Alfredo Chaves segue como referência em pesquisa contra o maruim

Publicado em 12/05/2025 às 08:47

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Foto: Dirceu Cetto

O município de Alfredo Chaves continua se destacando nacionalmente nas ações de pesquisa voltadas ao controle do maruim. O estudo, que avança para novas fases, tem como foco a coleta de dados científicos que possam embasar estratégias mais eficientes no combate ao inseto, cuja presença impacta diretamente a qualidade de vida da população. As informações obtidas na região devem contribuir para ações em todo o território nacional.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Alfredo Chaves, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-ES).

Na última semana, uma equipe formada por oito pesquisadores percorreu áreas da zona rural já monitoradas para coletar novos exemplares do inseto. As amostras foram encaminhadas ao laboratório do Ministério da Saúde, onde serão submetidas a análises detalhadas, permitindo uma avaliação mais precisa da presença do vetor e da eficácia das medidas já aplicadas.

Desde janeiro, pesquisadores das instituições envolvidas vêm atuando nas comunidades mais afetadas, realizando coletas, testando produtos e identificando os principais focos de infestação. Para apoiar o trabalho, a Secretaria Municipal de Saúde cedeu uma sala que foi adaptada e transformada em laboratório provisório. Os agentes comunitários de saúde também têm papel fundamental na logística e na interação com a população.

Segundo a bióloga da Fiocruz, Jéssica Gouveia, o estudo entrou agora em uma nova fase, que inclui a identificação precisa das espécies, o mapeamento do ciclo de incidência e a verificação da presença do vírus Oropouche, transmitido pelo maruim.

Embrapa reforça a equipe

Nesta semana, pesquisadores da Embrapa também aram a integrar o trabalho, realizando testes com substâncias de potencial inseticida. As análises vão considerar não apenas a eficácia dos produtos, mas também os impactos ambientais e a compatibilidade com as práticas agrícolas locais.

“Com base nesses dados, será possível fortalecer a Vigilância em Saúde para o Oropouche, desenvolver estratégias mais assertivas de controle do vetor e reduzir tanto a incidência da doença quanto o incômodo causado pela infestação do maruim”, afirmou Gouveia.

A secretária municipal de Saúde, Taís Uliana, destacou a importância do estudo para o município e para o Espírito Santo. “Essas informações nos ajudarão a definir ações mais eficazes no combate ao maruim, beneficiando a população local e orientando políticas públicas em todo o Estado”, ressaltou.

O Espírito Santo liderou o número de notificações de febre do Oropouche em 2024, incluindo registro de óbito.

Fonte: PMAC/ Texto: Dirceu Cett

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